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O Que São Alimentos na Pensão Alimentícia

A pensão alimentícia é um tema que desperta muitas dúvidas, especialmente sobre o que realmente pode ser incluído como "alimentos". 


O conceito jurídico vai muito além do que o nome sugere, abrangendo uma série de aspectos importantes para a vida do beneficiário. 


Mas o que isso significa na prática? Como garantir que as necessidades da pensão sejam atendidas de forma justa? 


Continue lendo para entender os detalhes e esclarecer suas dúvidas sobre este importante direito.

pensão
Entenda o que é considerado “alimento” na pensão alimentícia.

O que são alimentos no contexto jurídico?

No âmbito jurídico, alimentos não se restringem a comida. O termo refere-se a tudo que é essencial para a sobrevivência e o bem-estar da pessoa beneficiada. Isso inclui custos com moradia, transporte, vestuário, educação, saúde e lazer. 


O objetivo é proporcionar ao dependente um padrão de vida similar ao que ele teria se convivesse com o responsável financeiro. 


Assim, a pensão alimentícia pode incluir o pagamento de mensalidades escolares, plano de saúde, medicamentos e até atividades extracurriculares, dependendo das necessidades do beneficiário.

Quem pode receber pensão alimentícia?

Embora seja mais comum associar a pensão alimentícia a filhos menores de idade, outras pessoas podem ter direito a receber pensão. 


Cônjuges ou ex-cônjuges, ascendentes e até irmãos podem pleitear pensão alimentícia em situações específicas, como incapacidade de prover o próprio sustento. 


No caso de filhos, o benefício geralmente é concedido até que completem 18 anos, mas pode ser prorrogado se estiverem cursando ensino superior ou apresentarem alguma condição que justifique a continuidade do suporte financeiro.


Como calcular pensão alimentícia?

O cálculo da pensão alimentícia leva em conta o trinômio: 

  • necessidade de quem recebe, 

  • possibilidade de quem paga, 

  • proporcionalidade entre ambos. 


Não há um percentual fixo determinado por lei, mas muitas decisões judiciais utilizam como base entre 33% dos rendimentos líquidos do responsável em caso de emprego e 25% do salário mínimo em caso de desemprego. 


Além disso, o valor pode ser ajustado conforme surgirem novas demandas, como despesas médicas ou escolares, ou se houver mudanças na capacidade financeira do devedor, como o nascimento de outro filho, pagamento de outra pensão, etc. 


É fundamental contar com um advogado especializado para auxiliar no cálculo e evitar conflitos.

A pensão alimentícia pode incluir gastos extras?

Sim, os alimentos podem abranger despesas específicas que não estão previstas no valor fixo estabelecido, desde que sejam comprovadas e necessárias. 


Por exemplo, custos com tratamentos médicos emergenciais, compra de materiais escolares ou viagens escolares podem ser incluídos como "alimentos" em situações justificadas. 


Esses gastos são avaliados individualmente pelo juiz, que considera as necessidades do beneficiário e as condições financeiras do pagador.


Qual o papel do plano de saúde na pensão alimentícia?

O pagamento do plano de saúde é um dos itens frequentemente incluídos na pensão alimentícia. Isso porque garantir acesso à saúde é essencial para o bem-estar do dependente. O responsável pode ser obrigado a pagar integralmente as mensalidades do plano ou a custear tratamentos específicos. 


Essa obrigação é separada do valor fixo da pensão e é determinada pelo juiz com base na análise das condições financeiras do devedor e das necessidades do beneficiário.


O que acontece se o devedor não pagar a pensão alimentícia?

O não pagamento da pensão alimentícia pode gerar graves consequências legais, incluindo prisão civil do devedor, bloqueio de bens e penhora de salários. 


Além disso, o beneficiário pode entrar com uma ação de execução para cobrar os valores atrasados, que são corrigidos monetariamente.


Em casos extremos, a Justiça pode determinar medidas como a retenção de passaporte ou suspensão da CNH para pressionar o cumprimento da obrigação. 


Por isso, é fundamental que o devedor busque regularizar a situação ou renegociar o valor caso enfrente dificuldades financeiras.


A pensão alimentícia pode ser revisada?

Sim, tanto o valor quanto as condições da pensão alimentícia podem ser revisados caso haja mudanças na situação financeira do devedor ou nas necessidades do beneficiário. 


Por exemplo, se o responsável tiver uma redução significativa na renda ou se o dependente passar a ter despesas adicionais, como ingressar na faculdade, é possível solicitar a revisão judicial. 


Essa flexibilidade busca garantir que o benefício continue cumprindo sua função sem sobrecarregar nenhuma das partes.


A pensão alimentícia é uma obrigação essencial para assegurar o bem-estar de quem depende desse suporte financeiro. 


Entender o que são alimentos no contexto jurídico e como calcular pensão alimentícia é crucial para evitar conflitos e garantir que os direitos de todas as partes sejam respeitados. 


Se você tem dúvidas sobre o tema ou enfrenta dificuldades em relação à pensão alimentícia, procure a orientação de um advogado especializado para garantir seus direitos.


Se continua com dúvida, nossa equipe está preparada para fornecer com excelência consultoria e assessoria a clientes em todo o território brasileiro. Para entrar em contato, basta nos enviar uma mensagem pelo What'sApp e conversar com um de nossos especialistas em Direito Civil.


Adicionalmente, caso você tenha questionamentos sobre outros temas jurídicos, convidamos você a visitar nosso Blog Jurídico, onde abordamos uma ampla variedade de assuntos relacionados ao direito. 


Estamos comprometidos em fornecer informações e insights relevantes para auxiliar em suas dúvidas e necessidades jurídicas.


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