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Como Solicitar a Pensão por Morte de Servidor Público?

A pensão por morte de servidor público é um benefício fundamental para garantir a subsistência dos dependentes após o falecimento do titular. 


Apesar de semelhante à pensão por morte no INSS, este benefício possui particularidades relacionadas ao regime próprio de previdência dos servidores públicos. 


A seguir, abordaremos os principais aspectos desse processo, com perguntas para esclarecer dúvidas frequentes.

Entenda como solicitar a pensão por morte de servidor público.
Entenda como solicitar a pensão por morte de servidor público.

O que é a pensão por morte de servidor público?

A pensão por morte de servidor público é um benefício previdenciário destinado aos dependentes do servidor falecido. 


Esse direito é garantido por normas específicas de cada ente federativo, como União, Estados e Municípios. 


Geralmente, a legislação assegura a continuidade de renda ao cônjuge, filhos menores de 21 anos ou estudantes, e outros dependentes econômicos. 


Diferente do INSS, os regimes próprios de previdência podem apresentar regras variadas quanto aos critérios de elegibilidade e valor do benefício.

Quem tem direito à pensão por morte?

Os beneficiários variam conforme a legislação aplicável, mas geralmente incluem cônjuges ou companheiros(as) em união estável, filhos menores de 21 anos ou inválidos, e, em alguns casos, pais ou irmãos dependentes financeiramente. 


É importante verificar o regulamento do regime próprio do ente público para confirmar a elegibilidade. 


O valor da pensão por morte depende de fatores como o tempo de contribuição e o salário do servidor no momento do óbito.


Quais documentos são necessários para solicitar o benefício?

O processo de solicitação exige uma série de documentos, incluindo certidão de óbito do servidor, documentos pessoais dos dependentes (RG e CPF), comprovantes de relação de dependência (como certidão de casamento ou declaração de união estável), além de comprovação de dependência econômica, quando aplicável. 


O órgão previdenciário pode solicitar documentos adicionais conforme o caso, como laudos médicos para dependentes com invalidez.


Como iniciar o pedido da pensão por morte?

O pedido deve ser formalizado junto ao órgão responsável pelo regime próprio de previdência social do ente público ao qual o servidor estava vinculado. 


Em geral, é necessário agendar atendimento e apresentar os documentos exigidos no prazo estabelecido. 


Caso o requerimento não seja feito dentro do prazo legal, os dependentes podem perder parte dos valores retroativos, sendo essencial agir rapidamente após o falecimento.

Quanto tempo leva para a análise do pedido?

O tempo de análise varia conforme o órgão responsável e a complexidade do caso. 


Normalmente, o processo dura entre 30 e 90 dias, mas pode se estender se houver pendências documentais ou necessidade de perícia médica para comprovar dependência. 


Manter contato com o órgão previdenciário e fornecer todas as informações solicitadas ajuda a evitar atrasos.


O valor da pensão é integral?

O valor da pensão por morte de servidor público não é necessariamente integral. 


Em muitos casos, ele corresponde a um percentual da remuneração do servidor no momento do falecimento. 


Alterações legislativas recentes impactaram as regras de cálculo, especialmente para dependentes de servidores admitidos após a reforma da Previdência de 2019. 


É importante buscar orientação jurídica ou administrativa para entender o cálculo no caso específico.


O que fazer em caso de negativa do benefício?

Se o pedido de pensão for indeferido, os dependentes têm direito a recorrer da decisão administrativamente ou, se necessário, ingressar com ação judicial. 


É impossível conseguir a pensão sem rebater os fundamentos da negativa na apresentação de recursos ou processos para garantir o benefício. 


A pensão por morte INSS e a de regimes próprios compartilham o princípio de proteção aos dependentes, o que torna fundamental uma argumentação técnica sólida.


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