Como Receber um Auxílio do INSS?
- Mota Tobias
- 24 de fev.
- 3 min de leitura
Receber um auxílio do INSS pode ser um alívio para quem enfrenta situações de incapacidade temporária ou permanente para o trabalho.
No entanto, o processo para solicitar e receber esses benefícios nem sempre é claro, gerando dúvidas sobre prazos, documentação e perícias médicas.
Neste artigo, vamos explicar como funciona o recebimento de auxílios como o auxílio-doença, quais são os requisitos e como garantir que o benefício seja concedido de forma ágil e correta.
Continue lendo para entender tudo o que você precisa saber para acessar seus direitos previdenciários.

Quando é possível solicitar um auxílio do INSS?
O auxílio do INSS pode ser solicitado em situações de incapacidade temporária ou permanente para o trabalho, como doenças, acidentes ou condições que impeçam o exercício da atividade profissional.
Por exemplo, no caso do auxílio-doença, o benefício é concedido quando o afastamento ultrapassa 15 dias.
Se a pessoa não tem um empregador para pagar os primeiros 15 dias, ela pode solicitar o auxílio desde o início do afastamento.
É importante lembrar que a incapacidade deve ser comprovada por meio de laudos médicos e perícias.
Quais são os requisitos para receber o auxílio-doença?
Para receber o auxílio-doença, é necessário cumprir alguns requisitos. Primeiro, o segurado deve estar incapacitado para o trabalho por mais de 15 dias.
Segundo, é preciso ter uma carência mínima de 12 contribuições ao INSS, exceto em casos de acidentes ou doenças graves, como câncer ou tuberculose.
Além disso, o segurado deve passar por uma perícia médica do INSS, que avaliará a incapacidade. Se a perícia confirmar a necessidade do afastamento, o benefício será concedido.
Como agendar a perícia médica do INSS?
A perícia médica é uma etapa crucial para a concessão do auxílio-doença. Ela pode ser agendada pelo site ou aplicativo Meu INSS, ou por meio de uma ligação para a central 135.
No dia da perícia, é fundamental levar todos os documentos médicos que comprovem a incapacidade, como laudos, exames e receitas. Se o perito confirmar a incapacidade, o benefício será liberado.
Caso contrário, o segurado pode recorrer da decisão, apresentando novos documentos ou solicitando uma nova perícia.
Quanto tempo demora para receber o auxílio-doença?
O tempo para receber o auxílio-doença pode variar, mas geralmente o benefício é pago a partir do 16º dia de afastamento, desde que a perícia médica tenha sido realizada e a incapacidade comprovada.
O pagamento é feito diretamente na conta do beneficiário, por meio de depósito bancário.
É importante acompanhar o status do pedido pelo Meu INSS e garantir que todos os documentos estejam corretos para evitar atrasos.
O que fazer se o pedido for negado?
Nesses casos, é recomendável contar com a assistência de um advogado especializado em direito previdenciário.
Já escrevemos um artigo no blog sobre Auxílio Doença Negado, o Que Fazer?. Recomendamos a leitura para que você possa entender como prosseguir em caso de negativa do benefício.
É possível receber o auxílio-doença sem contribuir ao INSS?
Em geral, é necessário ter pelo menos 12 contribuições ao INSS para ter direito ao auxílio-doença. No entanto, existem exceções.
Por exemplo, em casos de acidentes de qualquer natureza ou doenças graves listadas na legislação, como câncer ou HIV, o benefício pode ser concedido mesmo sem a carência mínima.
Além disso, trabalhadores que já contribuíram ao INSS no passado, mas estão sem contribuições recentes, podem ter direito ao benefício em situações específicas.
Como acompanhar o status do benefício?
O acompanhamento do status do benefício pode ser feito pelo site ou aplicativo Meu INSS. Lá, o segurado pode verificar se o pedido foi aprovado, agendar perícias, consultar datas de pagamento e solicitar revisões.
Manter-se informado sobre o andamento do processo é essencial para garantir que o benefício seja concedido sem problemas.
Se você está passando por uma situação de afastamento ou tem dúvidas sobre seus direitos previdenciários, não hesite em buscar orientação especializada. Afinal, garantir seus direitos é cuidar do seu próprio bem-estar e do da sua família.
É importante lembrar que as informações aqui apresentadas não substituem a orientação jurídica personalizada, e para obter informações mais detalhadas sobre o assunto tratado neste artigo, é aconselhável consultar um advogado especialista.
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