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Aposentadoria do Brasileiro no Exterior

A aposentadoria para brasileiros que residem no exterior é uma realidade possível, mas depende de fatores como contribuições ao INSS e acordos internacionais. 


É importante compreender as regras e os procedimentos envolvidos para garantir o direito ao benefício, mesmo estando fora do Brasil. 


Este artigo explora as principais questões relacionadas a esse tema, incluindo a necessidade de advogados, pagamentos ao INSS, e como funcionam os acordos bilaterais. 


Descubra como assegurar sua aposentadoria, independentemente do país onde você vive.

Aposentadoria
Entenda mais sobre aposentadoria morando no exterior.

Brasileiro no exterior pode se aposentar pelo INSS?

Sim, o brasileiro que vive no exterior pode se aposentar pelo INSS, desde que tenha cumprido o período de contribuição necessário. 


A residência fora do Brasil não impede o direito à aposentadoria, mas é fundamental manter as contribuições em dia. 


Para isso, é possível fazer contribuições como segurado facultativo, o que garante a manutenção do vínculo com o sistema previdenciário brasileiro. 


A análise de cada caso varia conforme o histórico de contribuições e as condições de trabalho no exterior.

É necessário contratar advogado no Brasil ou no exterior?

Embora não seja obrigatório, contratar um advogado especializado em direito previdenciário pode facilitar o processo, especialmente em casos mais complexos. 


Se você vive em um país com acordo previdenciário com o Brasil, o advogado local pode orientar sobre como articular benefícios nos dois sistemas. 


Para quem já tem contribuições acumuladas no Brasil e no exterior, o auxílio profissional ajuda a evitar erros e acelera a tramitação da aposentadoria.


Como funcionam os acordos previdenciários internacionais?

Os acordos internacionais permitem que o brasileiro some os períodos de contribuição feitos no Brasil e em outro país para cumprir os requisitos de aposentadoria. 


Atualmente, o Brasil possui acordos bilaterais com diversos países, como Portugal, Japão, Alemanha e Estados Unidos. 


Esses tratados evitam a bitributação e permitem que o trabalhador escolha qual sistema será usado para receber o benefício. É necessário verificar as condições específicas de cada país para entender como a soma das contribuições pode ser utilizada.

Quem deve pagar o INSS durante a residência no exterior?

Caso o brasileiro não esteja vinculado ao sistema previdenciário do país onde vive, ele pode continuar contribuindo ao INSS no Brasil como segurado facultativo. 


Para isso, é necessário fazer o cadastro na categoria e efetuar os pagamentos regularmente. O cálculo do valor da aposentadoria será baseado no tempo de contribuição e nos valores recolhidos. 


Se o trabalhador contribui para o sistema previdenciário do país onde reside, as contribuições podem ser somadas mediante acordo internacional.


Quais documentos são necessários para pedir a aposentadoria?

Os documentos exigidos incluem o número do NIT (Número de Inscrição do Trabalhador), comprovantes de contribuição, e, caso aplique, documentos que demonstrem o vínculo previdenciário no exterior. 


Quando há acordo internacional, é preciso apresentar formulários específicos que comprovem os períodos de trabalho e contribuição no outro país. 


A preparação desses documentos com antecedência evita atrasos no processamento do pedido.


Quanto tempo demora o processo de aposentadoria no exterior?

O tempo para concessão da aposentadoria depende da complexidade do caso e da existência ou não de acordos internacionais. Quando o brasileiro contribuiu apenas ao INSS, o processo costuma ser mais rápido, especialmente se a documentação está completa. 


Nos casos em que é necessário combinar contribuições feitas no Brasil e em outro país, o tempo de análise pode ser maior, devido à troca de informações entre os órgãos previdenciários de ambos os países.


E se o país onde moro não tiver acordo com o Brasil?

Quando não há acordo previdenciário entre o Brasil e o país de residência, o brasileiro precisa optar entre continuar contribuindo ao INSS no Brasil ou aderir ao sistema local. 


Nesse caso, o trabalhador não poderá somar os tempos de contribuição, e cada país aplicará suas próprias regras. 


Para evitar a perda do direito à aposentadoria no Brasil, é essencial manter as contribuições em dia, mesmo vivendo no exterior.


Conclusão

Conseguir a aposentadoria como brasileiro no exterior é possível, mas requer atenção às normas previdenciárias e aos procedimentos legais, especialmente em casos envolvendo acordos internacionais. 


Planejar as contribuições e organizar a documentação são passos essenciais para evitar complicações. 


Consultar um advogado especializado pode simplificar o processo, garantindo que os direitos previdenciários sejam respeitados e que o benefício seja concedido de forma eficiente. 


Com orientação adequada, é possível assegurar uma aposentadoria tranquila, independentemente do país onde o beneficiário resida.


Se continua com dúvida, nossa equipe está preparada para fornecer com excelência consultoria e assessoria a clientes em todo o território brasileiro. Para entrar em contato, basta nos enviar uma mensagem pelo What'sApp e conversar com um de nossos especialistas em Direito Previdenciário.


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